MELHORES REDAÇÕES DE ALUNOS

Flávia Aparecida Diniz Pereira
Criar Ituverava

Fome de consumo

China: 13 bilhão de habitantes, aproximadamente, crescimento de até 10% ao ano, imensa frota de carros, inúmeras indústrias sedentas por lucro. Outro gigante, a Índia, em algum tempo superará demograficamente a imponente China, acarretando mais consumo, lucros, desigualdades, desperdício, destruição. Em meio ao voraz e faminto consumismo, presente em todas as partes do Globo, qual será o futuro do Planeta?

Com o aumento das populações, cresce a demanda por vários tipos de produtos e, por conseqüência, o mercado consumidor é acentuado. Dessa forma, as indústrias produzem em maior quantidade, utilizam mais energia, aumentam a emissão de poluentes e a degradação ambiental. O capitalismo cresce em conjunto com a demografia enquanto os termômetros acusam a crescente febre da Terra.

A crise ambiental foi transformada em indústria. Muitas empresas têm estimulado o consumo de seus produtos em troca, por exemplo, de plantação de árvores. Nota-se, então, a falta de iniciativa das pessoas, a desvalorização da luta de ONGS, o fracasso de Tratados como o Protocolo de Kyoto que, por não prever punições à degradação, não tem suas medidas levadas à prática. A destruição do Planeta é mais um meio de fazer lucros.

No Brasil, a descoberta de petróleo na área do Pré-sal tem causado animação. Muito se tem discutido sobre valores monetários, extensão das jazidas, investimentos, além de outros benefícios. É preciso, no entanto, explorar e consumir esse recurso conscientemente, com menores agressões ao ambiente, visar a vitalidade terrestre e não apenas os enormes lucros esperados. Do contrário, apenas perpetuaremos a transformação do Planeta em bem de consumo.

São muitas as discussões e informações acerca dos problemas ambientais, mas pouco se investe em atitudes realmente eficazes. Importante mesmo é a antiga "filosofia" capitalista de produzir, aumentar o consumo cada vez mais. Assim, jazidas de petróleo, florestas, mangues são explorados até o esgotamento. O Planeta, portanto, tende à destruição para saciar nosso voraz consumismo.