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Henrique Lima de Siqueira
Criar São Carlos

A maior façanha do diabo foi convencer os homens de que ele existe

O Criacionismo (com sua diversas correntes) e o Evolucionismo são teorias de igual valor na explicação no surgimento do homem moderno. Apesar de todo o conflito entre evolucionistas e criacionistas basear-se nessa premissa, ela é o errôneo fruto do vão debate entre religião e ciência, gerado pela radical diferença de fundamentação entre a religião e a ciência.

As teorias criacionistas baseiam-se, como a religião, na fé. Não são comprováveis e por isso, toda sua argumentação sustenta-se na rejeição a Teoria da Evolução. Os criacionistas não comprovam suas ideias, refutam as científicas, afirmando que, por exemplo, é inaceitável que a vida exista por acaso. Mas em um Universo Infinito, algo quase impossível deve ocorrer infinitas vezes. A impossibilidade de comprovação do criacionismo surge do fato de que essa teoria baseia-se em nada, senão na fé.

Já a teoria evolucionista é uma teoria científica, explicável através da genética, e que facilmente observamos no meio. É até possível observá-la em laboratório, em colônias de bactérias. A teoria da "proliferação do mais apto" é racional e fundamenta-se na extensa análise de um fato recorrente, a seleção natural. A todo momento, em todo lugar, seres vivos disputam com outros os recursos naturais necessários para se manter vivos. Os menos adaptados morrem antes de deixar uma quantidade significativa de descendentes, o que o leva a sua extinção, enquanto seu antigo competidor se prolifera.

O embate entre Criacionismo e Evolucionismo é injustificável pela natureza de ambos, e também por sua natureza inevitável. Enquanto um baseia-se na irracionalidade, na crença, o outro fundamenta-se na razão, na natureza, no tangível. Esse embate é entre a racionalidade e a irracionalidade, um embate de ideias radicalmente diferentes, em tudo, menos no objeto de suas explicações. Portanto, entram em conflito, mas não se conciliam.

Apesar de ser assim creditado, o criacionismo não tem o mesmo valor teórico de explicação da origem das espécies que o evolucionismo. Por suas naturezas opostas, são inconciliáveis e conflitantes, mas o conflito surge de seu idêntico objetivo.