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Marcelo Cecchini Tasinaffo
Criar Ribeirão Preto

Michael Jackson e a Crise Mundial

A história de glória do astro Michael Jackson se confunde com a crise dos EUA, e por conseguinte mundial. Michael cresceu em uma família de muitos irmãos e foi no Jackson Five que despontou com grande sucesso. Logo quando cresceu se desvencilhou dos irmãos e ganhou a independência de seu pai, vindo a ter carreira solo com seu brilho único.

Assim foi com os EUA, em meio a um grupo de muitos países e blocos de irmãos se destacaram como grande potência impondo sua primazia de "astro" do cenário global. Ambos reluziram seus talentos nos palcos do mundo todo. EUA como maior economia, Michael como estrela da música pop, dançavam juntos na lua (Moon Walk) a exorbitância de dinheiro que ganharam com seus passos e acordos comerciais.

Michael construiu para si um parque de diversões (Never Land) para se divertir e gozar sua infância perdida. Os EUA foram mais longe, edificaram parques por todo globo, terras do nunca chamada América Latina, Oriente Médio e Ásia, brinquedinhos infantes para explorarem e se divertirem a seu bel prazer, crendo por fim que estes jamais cresceriam.

Ambos tiveram seus dias de glória e escândalos também, todavia tiveram um fim, rasgaram o céu como um cometa de luz intensa mas finita. De um lado muitos fãs chorando a morte de seu ídolo pop; de outro, indústrias e bancos falidos, e a classe média com a tensão de suas hipotecas.

Os irmãos de Michael mesmo tristes agradecem por não ter tido a mesma glória e o brilho do astro já que seu fim foi trágico. Lutam mediante a mídia por merecimento da herança milionária deixada. Os países até então massacrados pela força americana se aliviam por não terem se aprofundado na terra do nunca do capitalismo selvagem e acabaram falidos. Novas perspectivas? Países mesmo não tendo o gigantismo do tio Sam enterram este defunto o mais rápido possível para assim brigarem pela herança deixada: o glamour e a glória da liderança e hegemonia global.