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Barbara Ichyama Mattos
Criar Campinas

A Ciência de Amar

Amor. O sentimento mais lindo e perfeito. Aquele que nos dá um "friozinho" na barriga e acelera nossos corações, quando vimos a pessoa com quem temos um vínculo afetivo. Porém, esse ideal romântico vem sendo combatido cientificamente. Acredita-se que não é em nosso coração que reside o amor, e sim em nosso cérebro.

A partir de testes, foi comprovado que, quando amamos, áreas do cérebro são estimuladas e liberam substâncias químicas como a dopamina, que nos extasia em prazer, e a adrenalina, responsável pelo aceleramento dos batimentos cardíacos e o famoso "frio na barriga". Tais substâncias dão ao corpo o bem estar e a muitos os ideais de que a base de todo relacionamento é o sentimento amor.

Porém, a manutenção de um relacionamento requer trabalho físico. Assim como Jacob trabalhou 14 anos por sua amada, nosso corpo também se sacrifica. Compreensão, companheirismo e mudanças de comportamento entre outros são ações de suma importância para manutenção do mesmo. E, quando os relacionamentos não perduram, alega-se que o "encanto" acabou. Mas, o que realmente ocorre é que nosso cérebro acostuma-se com a situação, não sendo mais estimulado, deixando de liberar suas substâncias químicas.

O amor está muito além do que um simples vínculo emocional. Amar é estimular sensorialmente e psicologicamente nosso cérebro. Amar é sentir fisicamente a presença daquele corpo. São calores e calafrios, "o amor é fogo que arde sem se ver".