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Mariana Caran Rossi
Criar Ribeirão Preto

Extremos, não!

Achamos tender para a era do infinito. O passado parece não bastar mais para explicar o presente, mesmo que tenha deixado marcas nele. Entretanto ainda nos perguntamos: é melhor viver de passado ou futuro? Ou entre eles? É a guerra dos tempos, o extremo dos séculos, a quebra e o resgate de barreiras.

Os livros sabem de tudo. Nos mostram um passado sombrio, com seres-humanos sendo objetos de outros, e belo, com relações fraternas de trabalho. Perdemos o chão ao descobrirmos que nosso presente tem muitas marcas de nosso passado sombrio, como o preconceito racial e poucos vestígios belos.

Por que haveríamos de olhar para trás, se queremos arrombar as misteriosas portas do impossível? A tecnologia não para de crescer, e nessa mesma nave estamos nós. Mas, nos esquecemos que atrás dessa ficam os vestígios de vida e natureza morta, vestígios dos seres que atropelamos para tentarmos chegar ao tão sonhado futuro, já sem valores e, contudo, ainda cheio de ideologias passadas, que não se apagaram com o tempo.

M de memória, queremos destruir os museus. Entre os extremos sempre há a solução. Nos espelhamos nos maus exemplos para consertá-los e aperfeiçoamos os bons. Ao mínimo, era o que deveria ser feito. Nunca chegaremos ao infinito, somos apenas meros mortais. O futuro só será bom se feito por um bom presente, antigo passado, sem falsas ideologias resgatadas.