Uma das principais preocupações do governo brasileiro atual, como de qualquer outro país, é a melhoria do futuro dos jovens. Para que se aprimore a formação vindoura da nação, precisa-se, portanto, avaliar os responsáveis por tal tarefa, principalmente pais e professores.

Nas décadas de 50 e 60, havia uma necessidade de modelar os jovens, assim como a família e os métodos de ensino, de acordo com um padrão mais rígido e conservador consequente da ditadura militar. Com isso, observa-se que os responsáveis pelos jovens, isto é, educadores e familiares faziam o papel de exigentes, "cobradores" de um comportamento adquirido para os padrões da época. Nota-se, também, que as características da ditadura, ou seja, de um acontecimento externo, acabaram sendo absorvidas para os meios de formação jovem deste período.

Atualmente não há padrões exatos que ditam como famílias e institutos educacionais devem "funcionar". Devido a uma maior aceitação de diferentes ideais e comportamentos, os jovens passam a cumprir o papel de exigentes, pois cobram de seus pais e educadores compreensão e aceitação de sua maneira de ser e pensar, o que culmina na construção variação de valores comportamentais, já que é a partir das famílias e grupos de jovens que se define, atualmente, tais valores na sociedade.

Com isso, observa-se que a geração atual é formada por filhotes de outra muito distinta, aparentemente, ultrapassada devido às condições da juventude da atualidade. Contudo, com as constantes mudanças de valores comportamentais, a chace de um jovem faltar com suas obrigações é maior quando pais e professores exigentes e mais rígidos são ausentes.

Portanto, a formação dos jovens de hoje será mais elevada quando se combinar a liberdade de escolha comportamental atual e a educação regrada e exigente, repassada pelas gerações dos responsáveis pela formação.