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Maria Cecília Andra Silva
Criar Franca

A evolução feminina

Essa sua teoria das idéias, Platão reconheceu razão e capacidade às mulheres bem como o dever do Estado de formar e educar suas mulheres. Já seu principal discípulo, Aristóteles, sedimentou uma visão distorcida da mulher, que predominou durante toda a Idade Média.

Na Grécia, confinada ao gineceu, a situação da mulher era das mais insignificantes e obscuras, Já em Roma, as mulheres viviam no atrium e eram iguais em dignidade à seus maridos, porém não podiam exercer cargos públicos.

Contrapondo-se a essas, a mulher egípcia gozava de mais honrarias e poderes do que as mulheres de toda a antigüidade: ocupava posição notória na hierarquia social, compartilhando com o chefe de família todos os privilégios, chegando a suceder-lhe no trono em muitas dinastias. Sua natureza fecundante era divinizada.

Mesmo com as conquistas das liberdades individuais na revolução Francesa, a situação da mulher continuou sendo de inferioridade e marginalização. Com o advento da Revolução Industrial e a conseqüente supressão do proletariado feminino, o mundo assistiu à guinada das mulheres perante as manifestações da vida social.

Em oito de março de 1857, centenas de operárias, reivindicavam o direito à licença-maternidade, a redução da jornada de trabalho, e salários iguais aos dos homens, quando muitas delas foram queimadas em uma fábrica têxtil de Nova Iorque. Tal data foi instituída pela Unesco, como o Dia Internacional da Mulher.

Hoje, apesar da participação da mulher na vida social e política e com a obtenção de direitos à cidadã, garantidos pela Constituição, ela ainda sofre com o apartheid feminino, ganhando menos que os homens e exercendo dupla função -casa e trabalho-.Visto que a evolução ocorreu, mas a visão aristotélica ainda perdura.