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Iago Gonzales
Criar Franca

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A definição de um conceito único e perpétuo para o amor é uma das questões mais impetuosas da psico-ciência. Mesmo com as dificuldades de caracterização, há três palavras d quais podem ser extraídas os mais destilados significados desse sentimento. Filía, Eros e Ágape, através delas o estudo das influências do amor na sociedade se torna visível aos moldes humanos.

Filía, do grego "philia", geralmente pode ser traduzido por "amizade". Esse amor, vivido por familiares e entes da comunidade, se mostra presente quando um vínculo mais forte une pessoas, as quais se escolheram pelo que cada uma é. Esse sentimento de recíproca predileção, dá aos indivíduos o espaço necessário para máscaras, cotados no cotidiano, serem tiradas. O amor essencializa e liberta o homem.

Eros, além de deus grego do amor, refere-se às relações amorosas propriamente ditas. Utopicalizado pelo romantismo foi banalizado pelo realismo. Esse contraste foi demonstrado na icônica frase do personagem machadiano Brás Cubas: "Marcela me amou por quinze meses e onze conto de réis". No entanto, apesar desse desconceito, o Eros tem fundamental importância na comunicação do indivíduo com o mundo através da busca psicológica por essências. O amor liberta e conecta o homem.

Ágape, do grego "ágape", significa "amor fraterno". Esse tipo de sentimento é especialmente abordado em doutrinas religiosas. Sintetizou-se no ocidente pelo preceito cristão: "Amar ao próximo como a si mesmo". Consoante a essa lei moral, criada por Jesus, a caridade é a principal representação de humanidade possível ao homem. Isso deve-se à sua capacidade de integrar indivíduos. O amor conecta e caracteriza o homem.

Em suma, o sentimento dos poetas é necessário ao homem em sua convivência em sociedade. Pela sua capacidade de essencializar, libertar, conectar e caracterizar, o amor é sem dúvidas a mais importante e presente relação humana. Dessa forma, a moldes visíveis, ele é a matriz união dos indivíduos a algo maior que uma simples espécie em comum.