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Luiz Cláudio Faleiros
Criar Franca

Nobres, povão e o poder

No passado, as sociedades eram divididas de forma piramidal e havia o predomínio da nobreza sobre o povo. Analogamente, hoje se pode perceber que a nobreza - agora conhecida como capital, ainda domina as sociedades - hoje conhecida como mercado. Com isso, o poder é instituído de cima para baixo?

Segundo os contratualistas, "para viver em uma sociedade é preciso obedecer ao Contrato Social". Porém, quem domina as sociedades são os "nobres atuais" que moldam e criam regras conforme necessitam. A exemplo disso são governos severos e ditatoriais, que mostram que o poder vem de cima e as classes abaixo, o "povão", são submissas e devem respeitar suas vontades.

Por outro lado, a Revolução Francesa mostrou que o poder pode ser instituído de baixo para cima. "Um galho é fácil de se quebrar, já um feixe de galhos a resistência é maior". Isso se mostra como exemplo de que a união pode fazer a diferença. Como um dia ocorreu na França se o "povão" está unido, a nobreza não tem força de resistência e o poder ascende de baixo.

Nobres e povão. Capital e mercado. Tudo é relativo e depende da perseverança dos indivíduos. O capital, assim como a nobreza, sempre teve mais vantagem para a dominação. Porém, segundo Napoleão: "todo soldado carrega consigo um bastão de marechal!". A perseverança pode fazer qualquer ser crescer. O poder é instituído de quem tem mais força para lutar por ele!

Conforme o exposto, nota-se que o capital (ou nobres) dominam o mercado atualmente. O contrato social é imposto e as pessoas são obrigadas a respeitá-lo. Por outro lado se o povão se unir a situação pode se inverter, como na Revolução Francesa. Com isso conclui-se que a meritocracia diz quem ficará no poder. O poder é instituído por quem luta mais por ele!