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Satoru Fujiyma
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O surrealismo, vertente artística do modernismo, retrata inúmeros aspectos da sociedade. Esses são,geralmente, de cunho subjetivo e representados por imagens tanto paradoxais, como enigmáticas. Dentre os temas mais abordados por eles, está o amor, um sentimento que, há séculos, é motivo de inspiração artística para poetas, escritores, pintores e até de estopim para diversas guerras.

Um dos grandes pintores do surrealismo, René Magritte, pintor que, em seus quadros, já mostrava a incompatibilidade entre o amor e a razão. Símbolo dessa situação é um dos seus famosos quadros, no qual um casal se apresenta em uma explicita cena afetiva, porém com suas cabeças cobertas, impossibilitando-as de se verem. Assim, ele ilustra o paradoxo encontrado no dito " o amor é cego".

De fato, um sentimento que tanto causa ao homem sempre esteve atual, é atemporal. Quando se aborda esse aspecto, é quase mecânico que se pense em "Romeu e Julieta" de Sheaskpeare, obra maior desse tema. Nele, o amor é levando às últimas conseqüências, sem que se possa pensar antes de agir, fazendo com que o ser humano siga sem impulsos.

Além dos personagens que têm seu fim trágico por causa do amor, também se tem notícia de impérios que sucumbiram por esse mesmo motivo. Na Antiguidade clássica, a princesa espartana, Helena, foi seqüestrada pelo então príncipe troiano. Esse fato fez com que se articulasse um confronto entre as cidades-estados, no qual tróia tem praticamente sua destruição decretada.

É perceptível que o amor é capaz de alterar o estado racional das pessoas e coagi-las sobre, fazendo-as cometer loucuras ou atos impensados. Assim, o que se pode observar é que a sociedade é regida muito mais por sentimentos individuais de poucos do que por idealogias pregadas por grupos de maior poder.