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Lucas Gonçalves Simões Vieira
Criar Campinas

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A evolução da imprensa, com o advento da TV, transformou a vida das pessoas no século XX. Porém, o controle sobre as informações nela veiculadas ainda é restrito a pequenos grupos, que usam desse meio conforme lhes convém. Nesse cenário, como trazer às populações, como a brasileira, a consciência e a crítica de uma sociedade realmente bem informada?

Até a metade do século passado, a imprensa tímida e elitista predominava num mundo de analfabetos. O acesso às informações era distante, nesse tempo, as pessoas eram isoladas em círculos familiares quando reinavam os costumes e a rotina. A TV, com sua linguagem acessiva, veio atingir populações inteiras. Hoje, o mundo é uno, informações dos quatro cantos do planeta são acessadas praticamente em tempo real.

A importância desse instrumento popular que é a TV é sabida por todos e há muito discutida pelo impacto que tem em todas as classes sociais. Justamente por tamanho alcance, é de se preocupar a qualidade do que entra em nossas casas diariamente. Infelizmente, tal meio é ainda manipulado por grandes empresas que não pensarão duas vezes em ludibriar na perspectiva de maiores lucros. Aí que entra nossa vigilância epistêmica.

Vigilância epistêmica é a prática de filtrar as informações que nos atingem oriundas de qualquer canal de comunicação. Sendo a TV o oxigênio e a fumaça que respiramos, na maior parte das vezes ela deve ser, pois, alvo primeiro de nosso filtro. Uma população crítica se forma com a imprensa e a transforma. O ciclo que começa na formação do povo e que resulta na qualidade de sua informação é um dos maiores desafios atuais.

Premissa para tais relações, enfim, se localiza na formação básica e continuada do cidadão, que, formado, certamente saberá distinguir as cores da TV com as cores da vida real.