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Ana Raquel Ruiz Abrahão
Criar São José do Rio Preto

Sem começo, muitos meios e um fim

Os fins justificam os meios, uma frase muito falada e famosa do livro, "O príncipe", de Maquiavel. Mas será que qualquer meio realmente justifica o fim? Se vier acompanhado de um censo ético, com certeza, sim.

A ética é o conjunto de valores que orientam as atitudes do indivíduo. Especificando para o ambiente profissional, uma vez que existe dependência maior entre as pessoas, ela gera uma harmoniosa interação entre funcionários e bom desenvolvimento do trabalho.

Pontualidade, honestidade, tolerância, cumprimento das obrigações, comprometimento são ações intrínsecas para manter essa boa relação, todavia, na prática não é sempre o que acontece.

Um exemplo de postura antiética trabalhista é o interessantíssimo "Mensalão". Esse neologismo é uma variante da palavra "Mensalidade" usada para referir-se a uma "mesada" paga aos deputados para votarem a favor de projetos de interesse do Poder Executivo. Dinheiro que veio de desvios e empréstimos simulados irrigando um milionário fundo ( cerca de 110 milhões de reais) do Banco Rural usado pelo PT e seus dirigentes para pagar propina aos "clientes".

Mesmo com toda roubalheira, do dinheiro público, por anos impune, os espertos mensaleiros não conseguiram usar o famoso "jeitinho brasileiro". Uma saída retratada, já no começo do séuclo XIX, no livro "Memórias de um Sargento de Milícias.

Ao contrário do personagem picaresco, a maioria dos participantes do esquema de corrupção foram condenados.

Obtenção de vantagens, escolha do caminho mais fácil e uma infinidades de meios fazem com que a ética seja esquecida, por isso,deve-se fazê-la como exercício diário, pois não prejudicar ninguém, ter consciência tranquila e conquistar as coisas por merecimento não há dinheiro que compre.