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Jonas Ferreira de Castro Neto
Criar Franca

"Grande irmão" contemporâneo

A manipulação coletiva - pontuada na obra "1984" de George Orwell - é objetivada pela censura de um governo despótico que nega e limita informações. Há, contudo, as mesmas tendências- disfarçadas ou não - no mundo contemporâneo. A veiculação de informações livres e imparciais é defendida na Constituição Federal, assim como o respeito e a privacidade do indivíduo.

O filósofo alemão Hegel defenderia a perpetuação do processo histórico para reafirmar a censura contínua da pós-modernidade. Elucidando, o contraste histórico de manipulação política executada pela classe dominante é a causa de momentos sombrios na era moderna, haja vista o Golpe Militar de 1964 - apoiado pela elite com amplo respaldo midiático. O processo histórico - evidenciado por Hegel - atribui resquícios do conservadorismo cultural.

A cultura atual é influenciada pelo viés pós- moderno, capaz de romper com toda forma de censura unilateral. A representação desse pensamento foi, portanto, a exposição LGBT no museu em Porto Alegre que gerou repercussões negativas devido a algumas interpretações. A resolução do contexto dessa exposição é transcender a arte clássica, isto é, a difamação do catolicismo, incentivo à pedofilia e zoologia são interpretações equivocadas e unilaterais pautadas por uma tendência conservadora.

Não há limites para veiculação de informações verdadeiras, desde que a pauta final não seja uma ofensa a qualquer grupo ou ideologia. O processo histórico - apesar de algumas mudanças benéficas em relação ao bem- estar social - possui: a mesma tirania do Grande Irmão, personagem que conduz a manipulação da sociedade pensada por George Orwell. Em suma, a verdadeira distopia ocorre no mundo contemporâneo - a "era da informação" - que ainda concede espaço ao histórico usurpador e ao avanço de "Grandes Irmãos", aqueles que manipulam parte da sociedade.