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Bruno de Jesus Teixeira
Criar - REDAÇÃO NOTA MÁXIMA NA UNICAMP

Redação publicada pela UNICAMP em 2019

Às 13:45 de hoje, Amante da Geografia postou:
Boa tarde pessoal! Busquei seguir o roteiro indicado pela professora e quero expor minhas reflexões:

O Brasil se encontra em 47º lugar no ranking do PIB e em 79º no do IDH. Notem, porém, que a Índia e a China, países que ocupam o 1º e o 2º lugar, respectivamente, no ranking do PIB, estão em posições muito mais baixas no IDH, se comparadas com o Brasil. Do meu ponto de vista, esses dados representam o constante conflito entre tipos de investimentos que os países realizam: enquanto os grandes asiáticos têm implantado políticas que estimularam fortemente o consumo nos últimos anos, o Brasil, até recentemente, direcionou seus esforços em medidas sociais.

Vocês, assim como eu, devem ter ficado entusiasmados com o texto 5. Para mim, esse é o caminho que o Brasil deve seguir, uma vez que privilegiar investimentos em qualidade de vida e igualdade no desenvolvimento social elevará expressivamente a posição no ranking do IDH. Tal índice avalia elementos como educação, expectativa de vida e outros itens afins. Como visto, a Noruega vem investindo nesse campo e, ao longo do tempo, conseguiu não apenas o 1º lugar do IDH, como também aumentou sua renda. Para mim, conclui-se que aplicações em políticas que estimulam a distribuição uniforme de rendimentos aumentam a possibilidade de uma democracia fornecer não só uma melhor qualidade de vida aos seus contribuintes, como também de ampliar seu PIB.

Sei que nosso país tem passado por uma recessão econômica angustiante, mas comparem os textos 3 e 4. A ABVTEX informa que houve melhora no ânimo dos consumidores, o que gerará uma maior movimentação da economia, posto que os investimentos nacionais, agora, estão direcionadas basicamente ao consumo. Mas queremos um cenário de ampliação das desigualdades no Brasil? Certamente é necessário o investimento nesse campo para que a riqueza nacional aumente, porém esse não deve ser um ciclo fechado em si mesmo, posto que o investimento apenas no consumo zera a retração do desenvolvimento social, pois, assim como descreve o texto 3, ele gera incentivos ao trabalho escravo, no qual o funcionário realiza sua atividade em extensas jornadas de trabalho, além de ínfimos salários, como vistos na China e na Índia. Ou seja, essa busca a todo custo por maior PIB gera um menor IDH, devendo, portanto, o Brasil manter seus esforços nessas medidas sociais, seguindo o caminho realizado pela Noruega.